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1.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 41(2): 136-143, Apr.-June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1014737

RESUMO

Abstract Objective To assess the relationship between sexual hormones, sexual function and quality of life in postmenopausal women. Method A cross-sectional study was conducted with a convenience sample of 36 postmenopausal women between the ages of 45 and 65 in follow-up at a climacteric outpatient clinic. Mood, quality of life, sexual function and hormonal profile were assessed. Results With regard to sexual hormones and sexual function, a relationship was found between orgasm and luteinizing hormone (r=0.37), orgasm and sex hormone-binding globulin (SHBG) (r=0.39), SHBG and less pain (r=0.44), dehydroepiandrosterone (DHEA) and desire (r=-0.45), as well as between prolactin and lubrication (r=0.33). Sexual hormones and quality of life were related as follows: progesterone and limitations due to physical aspects (r=0.35), SHBG and social aspects (r=0.35), cortisol and pain (r=0.46), DHEA and social aspects (r=-0.40). Finally, the following relationships were found between sexual function and quality of life: sexual desire and vitality, social aspects, state of general health and mental health (r=0.46, r=0.51, r=0.35, and r=0.38, respectively). Arousal, orgasm and satisfaction with sexual life showed a relationship with less physical pain (r=0.40, r=0.42, and r=0.43, respectively). Satisfaction with sexual life was correlated with vitality (r=0.33). Conclusion Different correlations than expected were found in this study regarding the effect of some hormones on sexual function and some aspects of the quality of life of postmenopausal women.


Resumo Objetivo Avaliar a relação entre hormônios sexuais, função sexual e qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa. Métodos Estudo transversal com amostra de conveniência de 36 mulheres na pós-menopausa, com idades entre 45 e 65 anos, em seguimento ambulatorial de climatério. Humor, qualidade de vida, função sexual e perfil hormonal foram avaliados. Resultados Entre hormônios sexuais e função sexual, foi encontrada relação entre orgasmo e hormônio luteinizante (r=0,37), orgasmo e globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) (r=0,39), SHBG e menos dor (r=0,44), desidroepiandrosterona (DHEA) e desejo (r=-0,45), bem como entre prolactina e lubrificação (r=0,33). Entre hormônios sexuais e qualidade de vida: progesterona e limitações por aspectos físicos (r=0,35), SHBG e aspectos sociais (r=0,35), cortisol e dor (r=0,46), DHEA e aspectos sociais (r=-0,40). Por fim, entre função sexual e qualidade de vida: desejo sexual e vitalidade, aspectos sociais, estado geral de saúde e saúde mental (r=0,46, r=0,51, r=0,35 e r=0,38, respectivamente). Excitação, orgasmo e satisfação com a vida sexual mostraram uma relação com menos dor física (r=0,40, r=0,42 e r=0,43, respectivamente). A satisfação com a vida sexual foi correlacionada com a vitalidade (r=0,33). Conclusão Correlações diferentes das esperadas foram encontradas neste estudo em relação ao efeito de alguns hormônios sobre a função sexual e alguns aspectos da qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Qualidade de Vida/psicologia , Comportamento Sexual/psicologia , Pós-Menopausa/psicologia , Pós-Menopausa/sangue , Orgasmo/fisiologia , Satisfação Pessoal , Progesterona/sangue , Globulina de Ligação a Hormônio Sexual/análise , Hormônio Luteinizante/sangue , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Desidroepiandrosterona/sangue , Pessoa de Meia-Idade
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3577-3586, Oct. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974743

RESUMO

Resumo Para verificar a associação entre obesidade e variáveis demográficas, clínicas e relacionadas ao estilo de vida em mulheres no climatério, foi realizado um estudo transversal com 469 mulheres de 40 a 65 anos em dois ambulatórios públicos da cidade de São Paulo. As variáveis dependentes foram: obesidade, segundo índice de massa corporal (IMC) e obesidade, segundo percentual de gordura corporal (%GC). A variável explanatória principal foi: fase do climatério (pré ou pós-menopausa); e as variáveis de controle foram: idade; anos de estudo; paridade; uso de terapia hormonal da menopausa; prática de atividade física e hábito de fumar. Realizou-se análise de regressão "glm" múltipla, utilizando para as análises o software Stata 9.2. Segundo o IMC, a obesidade associou-se positivamente, à paridade (RP = 1,62; IC 95% = 1,11-2,37) e, negativamente, aos anos de estudo (RP = 0,71; IC 95% = 0,55-0,91) e à prática de atividade física (RP = 0,45; IC 95% = 0,33-0,61). De acordo com o %GC, a obesidade associou-se positivamente à paridade (RP = 1,60; IC 95% = 1,03-2,49) e, negativamente, à prática de atividade física (RP = 0,43; IC 95% = 0,29-0,63). Enquanto a prática de atividade física foi um fator protetor, a multiparidade constituiu-se como fator de risco para a prevalência de obesidade no grupo de mulheres deste estudo.


Abstract To verify the association between obesity and demographic, clinical and lifestyle variables in climacteric women, a cross-sectional study was conducted in outpatient clinics, with 469 women aged 40 to 65 years in the city of São Paulo, Brazil. The dependent variables were: obesity according to body mass index (BMI) and obesity according to percentage of body fat (% BF). The main explanatory variable was: climacteric phase (pre or postmenopausal); and control variables were: age; years of formal study; parity; menopausal hormone therapy (MHT) use; physical activity practice and smoking habit. Multiple regression analysis was performed using the Stata 9.2 software. According to the BMI, obesity was positively associated with parity (RR = 1.62, 95% CI = 1.11-2.37) and, negatively, with years of formal study (RP = 0.71, CI 95% = 0.55-0.91) and with physical activity practice (PR = 0.45, 95% CI = 0.33-0.61). According to the % BF, obesity was positively associated with parity (PR = 1.60, 95% CI = 1.03-2.49) and negatively with physical activity practice (PR = 0.43; 95% CI = 0.29-0.63). While being active physically was protective, multiparity was a risk factor for developing obesity for women in this study.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Idoso , Menopausa/psicologia , Tecido Adiposo , Estilo de Vida , Obesidade/epidemiologia , Paridade , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Fumar/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Pré-Menopausa/fisiologia , Pós-Menopausa/psicologia , Pessoa de Meia-Idade
3.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (22): 148-174, enero-abr. 2016. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-783002

RESUMO

Resumo: O pensamento científico sobre o corpo da mulher sofreu várias modificações no decorrer do tempo. Isto ocorre porque a biologia interage com a história e a cultura para produzir uma experiência única sobre a saúde. No caso específico da menopausa, ela deixou de ser entendida como uma ocorrência natural do processo de envelhecimento da mulher e passou a ser vista como uma doença que requer intervenção médica e farmacêutica. Este artigo analisa como esta nova perspectiva sobre a menopausa aparece no contexto de atendimento do Ambulatório de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher - CAISM. Buscou-se em particular conhecer as narrativas das mulheres atendidas em função da menopausa e identificar a influência do modelo médico-científico vigente em tais narrativas. A análise se baseia em material coletado no hospital-escola durante o período de setembro de 2009 a outubro de 2010, abrangendo observações no Ambulatório de Menopausa e dos materiais informativos que lá são distribuídos, entrevistas com mulheres e profissionais de saúde, além do acompanhamento do grupo de apoio psicológico oferecido no local. São apresentadas evidências da construção do conhecimento médico-científico sobre a menopausa a partir de um padrão "masculino" de normalidade, que representa o corpo feminino como doente e inferior.


Resumen: El pensamiento científico sobre el cuerpo de la mujer sufrió varias modificaciones a lo largo del tiempo. Esto ocurre porque la biología interactúa con la historia y la cultura para producir una experiencia única sobre la salud. En el caso específico de la menopausia, la misma dejó de ser entendida como un evento natural del proceso de envejecimiento de la mujer y pasó a ser vista como una enfermedad que requiere intervención médica y farmacéutica. Este artículo analiza cómo esta nueva perspectiva sobre la menopausia aparece en el contexto de atención de la Clínica de Menopausia del Centro de Atención Integral a la Salude de la Mujer - CAISM. Se buscó conocer en particular las narrativas de las mujeres atendidas en función de la menopausia e identificar la influencia del modelo médico-científico vigente en tales narrativas. El análisis se basa en material recolectado en el hospital-escuela entre septiembre de 2009 y octubre de 2010 a partir de observaciones en la Clínica, materiales informativos allí distribuidos, entrevistas con mujeres y profesionales de la salud, y acompañamiento del grupo de apoyo psicológico allí ofrecido. Se presentan evidencias de la construcción del conocimiento médico-científico sobre la menopausia a partir de un patrón "masculino" de normalidad, que representa el cuerpo femenino como enfermo e inferior.


Abstract: Scientific thinking about the woman body has changed over time, as a result of the strong link between biology, history, and culture. In the specific case of menopause, its definition has moved from a natural occurrence of the aging process to a disease that needs medical and pharmaceutical intervention. This paper analyzes how this new perspective on menopause appears in the context of the Menopause Outpatient Facility at the Center for Women's Integral Care - CAISM. In particular, it explores the narratives of the women about menopause, and attempts to identify the role of the medical-scientific discourse on such narratives. The analysis is based on material collected at the university hospital between September 2009 and October 2010, including field observations, informative materials, interviews with women and health professionals, and participation in a psychologic support group. Evidence is provided that current medical knowledge constructs menopause from a standard of 'masculine' normalcy, and represents the female body as sick and in need of control.


Assuntos
Humanos , Feminino , Imagem Corporal , Menopausa , Atitude do Pessoal de Saúde , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Saúde da Mulher , Medicalização , Envelhecimento , Pós-Menopausa/etnologia , Pós-Menopausa/psicologia , Assistência Integral à Saúde , Fatores Culturais , Narrativa Pessoal , Acontecimentos que Mudam a Vida , Antropologia Cultural
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(4): 299-304, jul.-ago. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-489612

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a percepção de um grupo de mulheres de Belo Horizonte (MG) sobre a menopausa e seu tratamento. MÉTODOS: Realizou-se análise secundária de dados de estudo populacional de corte transversal com 378 mulheres brasileiras natas, de 40 a 65 anos, com 11 anos ou mais de educação formal. Avaliaram-se os relatos escritos espontaneamente ao final de um questionário sobre sexualidade, entregue por auxiliares de pesquisa e auto-respondido anonimamente. As mulheres foram alocadas em dois grupos: as que escreveram comentários ao final do questionário e as que não escreveram. Compararam-se os grupos em relação às características sociodemográficas e reprodutivas por meio do teste Qui quadrado de Pearson. Os comentários foram transcritos na íntegra para arquivo computadorizado para realizar a análise temática de seu conteúdo, identificando-se e categorizando-se as unidades de significado. RESULTADOS: Aproximadamente um terço das mulheres escreveu comentários (114/378), o que foi significativamente mais freqüente entre as mulheres com menor renda familiar. As principais categorias de análise identificadas foram: a) insegurança/confusão, com as principais idéias referentes a angústia, estresse e dúvidas sobre a menopausa; b) sintomas que provocam sentimentos negativos, como ondas de calor, secura vaginal e alterações de humor; c) terapia de reposição hormonal, medos e sentimentos da falta de convicção por parte dos médicos em prescrevê-la. CONCLUSÃO: Os comentários indicam a necessidade de dar mais atenção aos problemas percebidos no climatério, particularmente direcionada às mulheres menos favorecidas economicamente.


OBJECTIVE: To evaluate the perception of a group of women from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, with respect to menopause and its treatment. METHODS: A secondary analysis was performed on data from a population-based, cross sectional study carried out with 378 Brazilian born women between 40 and 65 years of age, with 11 years or more of formal education. Some women added spontaneous comments to the end of the questionnaire on sexuality handed out by research assistants and self-responded anonymously. There were those who provided comments at the end of the questionnaire and those who did not. The groups were compared with respect to sociodemographic and reproductive characteristics using Pearson's chi-square test. Comments were transcribed in their entirety to a computerized file for thematic content analysis, and units of meaning were identified and classified. RESULTS: Approximately one-third of the women (114/378) provided comments. Significantly more women with lower income levels provided comments as compared to those with higher income levels. The principal identified categories of analysis were: a) uncertainty and/or confusion, mainly with regard to anguish, stress and doubts about menopause; b) symptoms that lead to negative feelings, such as hot flushes, vaginal dryness and mood changes; and c) hormone replacement therapy, fears and perception of a lack of conviction in the physicians who prescribe it. CONCLUSION: The comments indicate that more attention must be given to the problems perceived in climacteric women with a special emphasis on those of the lower incomes levels.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Terapia de Reposição Hormonal/psicologia , Menopausa/efeitos dos fármacos , Menopausa/psicologia , Saúde da Mulher , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Escolaridade , Fogachos/fisiopatologia , Libido , Menopausa/fisiologia , Pós-Menopausa/psicologia , Qualidade de Vida , Risco , Autoimagem , Inquéritos e Questionários , Resultado do Tratamento
6.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(5): 312-317, set.-out. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439650

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo transversal de 323 mulheres pós-menopáusicas com idade entre 45 e 60 anos atendidas em um serviço universitário de atenção ao climatério entre junho e outubro de 2002. A qualidade de vida foi avaliada através do Women's Health Questionnaire. Na análise estatística, utilizou-se o teste t de Student e a análise de variância, seguidos de regressão linear múltipla. RESULTADOS: A qualidade de vida se mostrou comprometida entre a população estudada, em especial nos domínios relacionados a sintomas somáticos, humor deprimido e ansiedade. Por meio de análise multivariada, constatou-se que quanto menor a escolaridade (p<0,01) e a freqüência da atividade sexual (p<0,01), assim como a confirmação de comorbidades clínicas prévias (p=0,03), piores os índices de qualidade de vida. Em contrapartida, a atividade física regular se associou aàmelhor qualidade vida (p=0,01). A terapia hormonal, em particular, não se associou à qualidade de vida (p=0,48). CONCLUSÃO: A qualidade de vida mostrou-se comprometida neste estudo, sendo influenciada tanto por fatores biológicos, quanto por fatores culturais e psicossociais. Possivelmente, as mulheres atribuem à menopausa eventuais sintomas decorrentes de comorbidades clínicas ou dificuldades emocionais prévias, distorcendo a sua percepção acerca desta etapa de suas vidas. Neste sentido, a escolaridade contribuiu para uma maior compreensão das mudanças corporais dessa fase, reduzindo os níveis de ansiedade e estimulando o autocuidado. A sexualidade mostrou-se igualmente um aspecto importante da qualidade de vida no climatério.


OBJECTIVE: To assess quality of life of postmenopausal women. METHODS: A cross-section study of 323 women between 45 and 60 years of age attended at a university climacteric clinic from June to October 2002was carried out. Quality of life was assessed by the Women's Health Questionnaire (WHQ). Statistical analysis was performed with Student's t Test and analysis of variance, followed by multiple linear regression analysis. RESULTS: This study found quality of life impaired especially in the domains related to somatic symptoms, depressed mood, and anxiety. Multivariate analysis showed that lower educational level (p<0.01, frequency of sexual activity (p<0.01) and the confirmation of previous clinical co-morbidities (p=0.03) were associated to the worst scores of quality of life. On the other hand, regular physical activity was related to better quality of life (p=0.01). Hormone therapy, in particular, was not related to quality of life (p=0.48). CONCLUSION: Quality of life was found not only to be influenced by biological factors, but also by psychossocial and cultural factors. Middle aged women frequently attributed eventual symptoms associated to clinical co-morbidities or previous emotional difficulties to menopause, distorting their perception of this phase in their life. In this sense, the educational level contributed to a better understanding of body changes at this time, reducing anxiety levels and encouraging self-care. Sexuality was also an important aspect related to quality of life in the climacterium.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Pós-Menopausa/psicologia , Qualidade de Vida , Saúde da Mulher , Métodos Epidemiológicos , Exercício Físico , Terapia de Reposição Hormonal , Pós-Menopausa/fisiologia , Qualidade de Vida/psicologia , Fumar , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Comportamento Sexual/psicologia , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(4): 256-260, jul.-ago. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434396

RESUMO

OBJETIVO: Identificar os fatores relacionados à freqüência da atividade sexual entre mulheres pós-menopáusicas. MÉTODOS: Estudo transversal de 206 mulheres pós-menopáusicas entre 45 e 60 anos atendidas em um serviço universitário da região Sul do Brasil entre junho e outubro de 2002. A atividade sexual foi avaliada pelo número de relações sexuais no último mês e a sintomatologia climatérica pelo índice de Kupperman. Na análise estatística, fez-se regressão linear múltipla. RESULTADOS: Das mulheres pesquisadas, 176 (85 por cento) eram sexualmente ativas. Cerca de 60,6 por cento relataram diminuição da atividade sexual após a menopausa, o que atribuíram principalmente à impotência sexual do parceiro (41,7 por cento). Aproximadamente 25,7 por cento negaram satisfação com o intercurso sexual. Na análise por regressão linear múltipla, associaram-se à atividade sexual a idade (p<0,01), o grau de satisfação sexual (p=0,01) e a sintomatologia climatérica (p=0,02). Quanto maior a idade, mais intensa a sintomatologia climatérica, menor a satisfação sexual e menos freqüente a atividade sexual. Os sintomas climatéricos que se correlacionaram com a atividade sexual foram os fogachos (p=0,05), a irritabilidade (p=0,04), a melancolia/tristeza (p=0,04), as artralgias/mialgias (p<0,01) e a fraqueza/cansaço (p<0,01). CONCLUSÃO: Os achados deste estudo foram similares aos descritos na literatura. Estes reforçam a hipótese da sexualidade da mulher climatérica não ser influenciada somente por fatores relacionados ao hipoestrogenismo, como também por fatores psicossociais e culturais associados ao próprio envelhecimento. Todavia, estudos longitudinais são necessários para se obter dados mais conclusivos. Especial atenção deve ser dada para as disfunções sexuais masculinas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Pós-Menopausa/psicologia , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Climatério/psicologia , Métodos Epidemiológicos , Terapia de Reposição Hormonal , Fatores Socioeconômicos , Comportamento Sexual/psicologia , Disfunções Sexuais Psicogênicas/epidemiologia , Sexualidade/fisiologia , Sexualidade/estatística & dados numéricos
8.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(3): 133-138, maio-jun. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM, BVSAM | ID: lil-411184

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida de mulheres após a menopausa usuárias e não usuárias de terapia de reposição hormonal (TRH). MÉTODOS: Realizou-se um estudo de corte transversal com mulheres na pós-menopausa, com idade entre 40 e 65 anos, menopausadas há no máximo 15 anos. Consideraram-se como usuárias de TRH aquelas que faziam uso dessa terapia há pelo menos seis meses, e não usuárias aquelas que não fizeram uso dessa terapia nos últimos seis meses. Foram incluídas no estudo 207 mulheres: 106 usuárias e 101 não usuárias de TRH. Avaliaram-se as características sociodemográficas, clínicas e comportamentais. Aplicou-se o índice de Kupperman para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o questionário Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) para avaliação da qualidade de vida. Na análise dos dados utilizaram-se os testes t de student, Qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney. RESULTADOS: As usuárias de TRH apresentaram média etária de 52,6±4,9 anos e as não usuárias de 54,3±4,7 anos (p=0,01). Houve diferença estatisticamente significativa em relação ao estado marital (p=0,04). As usuárias relataram menor freqüência de sintomas climatéricos de intensidade moderada e acentuada (p=0,001). Dos oito domínios de qualidade de vida avaliados, apenas a vitalidade apresentou escore abaixo de 50 (45) para os dois grupos. Não houve diferenças entre os grupos em relação aos componentes do SF-36. CONCLUSÕES: As mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TRH apresentaram boa qualidade de vida. Não houve diferenças entre usuárias e não usuárias de terapia hormonal.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Indicadores Básicos de Saúde , Terapia de Reposição Hormonal , Pós-Menopausa/psicologia , Qualidade de Vida/psicologia , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos , Estatísticas não Paramétricas
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(4): 444-450, out.-dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392090

RESUMO

OBJETIVO: Correlacionar a capacidade orgástica (durante a relação sexual e/ou a masturbação solitária) de mulheres pós-menopausadas, saudáveis e sem tratamento hormonal com fatores climatéricos, psicossociais, comportamentais, hormonais e interpessoais. MÉTODOS: De um total de 999 mulheres avaliadas com idade entre 41 e 60 anos, selecionaram-se 60 mulheres saudáveis, sexualmente ativas, com pelo menos um ano de amenorréia, útero íntegro, relacionamento estável com parceiro capacitado ao coito e não usuárias de terapia hormonal. Elaborou-se um modelo estatístico de regressão logística que avaliou a capacidade de orgasmo (variável dependente) em função de 17 variáveis independentes, que representavam fatores psicossociais, comportamentais, interpessoais, climatéricos e hormonais. RESULTADOS: A capacidade orgástica está significativamente correlacionada à prática da masturbação (p=0,000), ao gostar de abraçar e acariciar o corpo do parceiro (p= 0,036) e à presença de secura vaginal (p=0,021). CONCLUSÕES: Nas mulheres pós-menopausadas avaliadas, a capacidade orgástica relacionou-se positivamente com o relacionamento mais afetivo com o companheiro e com a prática da masturbação. Mulheres que apresentam secura vaginal, mas que praticam a masturbação e mantêm relacionamento afetivo com o parceiro, conseguem obter o mesmo número ou um número maior de orgasmos se comparados à freqüência do coito.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Coito/fisiologia , Masturbação , Orgasmo/fisiologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Comportamento Sexual/fisiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Libido/fisiologia , Masturbação/psicologia , Satisfação Pessoal , Pós-Menopausa/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Comportamento Sexual/psicologia
10.
Salud pública Méx ; 44(5): 385-391, sept.-oct. 2002.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-331702

RESUMO

OBJECTIVE: To design an instrument for measuring beliefs about the social, psychological, and physiological consequences of women's climacteric stage. MATERIAL AND METHODS: The study included 340 women affiliated to Instituto de Seguridad y Servicios Sociales para los Trabajadores del Estado (Institute for Social Services and Security for State Workers, ISSSTE) (age mean = 49.46, (SD 7.92). The mean number of pregnancies in the sample was 3.75 (SD 2.57), and the mean number of born children was 3.21 (SD 2.19); 48 of women were premenopausal, 10.9 perimenopausal, and 40.6 postmenopausal. The instrument consisted of 25 items. RESULTS: A factorial analysis with Varimax rotation was carried out. Four factors were confirmed: disadvantages (alpha = 0.769), advantages (alpha = 0.839), physiological (alpha = 0.659), and psychological (alpha = 0.711). CONCLUSION: This instrument shows good internal consistency, and measures four climacteric belief groups: a) beliefs on disadvantages, b) beliefs on advantages, c) beliefs on physiological ailments, and d) beliefs on psychological symptoms. All three confirmed dimensions of the climacteric phase have been proposed in other studies.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Cultura , Inquéritos e Questionários , Paridade , Menopausa , México , Fatores Socioeconômicos , Pós-Menopausa/psicologia , Pré-Menopausa/psicologia
11.
Säo Paulo; s.n; 2000. 80 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-279130

RESUMO

Avalia a qualidade de vida em mulheres com doença isquêmica do coraçäo no climatério após a menopausa. Estuda 100 mulheres após a menopausa, sendo 50 portadoras de doença arterial coronária (DAC) em seguimento no Instituto do Coraçäo (InCor) HC-FMUSP e 50 que näo apresentavam doenças associadas (grupo controle) atendidas no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da FSP-USP. A qualidade de vida foi avaliada mediante a utilizaçäo de dois instrumentos: uma entrevista estruturada e a aplicaçäo do questionário genérico de avaliaçäo de qualidade de vida (SF-36). Os grupos eram homogêneos em relaçäo à idade da última menstruaçäo (49 + ou -3,9 anos na DAC e 49,2 + ou - 3 anos no grupo controle), também eram similares quanto à escolaridade, estado civil e sexualidade. A atividade profissional fora do lar foi significativamente mais freqüente no grupo controle (52 por cento) e 14 por cento nas DAC (p=0,0001). A avaliaçäo da qualidade de vida pelo SF-36 mostrou melhores resuldados no grupo controle em relaçäo a: capacidade física, aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade e escolre total dos componentes mentais. Conclui que a coronariopatia interfere na qualidade de vida das mulheres após a menopausa, limitando a capacidade fpisica e o desempenho das atividades da vida diária, além de intensificar as dificuldades emocionais desse período


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Climatério , Doença das Coronárias/epidemiologia , Pós-Menopausa , Qualidade de Vida , Climatério/psicologia , Grupos Controle , Indicadores de Qualidade de Vida , Pós-Menopausa/psicologia , Qualidade de Vida/psicologia , Perfil de Impacto da Doença , Fatores Socioeconômicos
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